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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

A insensata leveza que deveria ser

Cotidiano maldito esse. Faz de nós meros espectadores de nossas próprias peças.  (...) Ana, que amava Paulo, não considerava ter os atributos necessários para conquistá-lo. E ele somente amava os astros, estrelas... a solidão. Rebeca percorreu milhares de quilômetros para realizar aquela seleção de trabalho para qual tanto se preparou. Mas, tadinha, chegou sete minutos atrasada... o suficiente para que descontroladas lágrimas percorressem seu rosto. Um ninguém (que já foi alguém) está sentado na frente de uma agência bancária a implorar por moedas aos que lá passam. Uma pedra que nem causa tropeços. O sr. Najif Nassuh, dono de grande patrimônio, realiza mais um dia os movimentos rotineiros: pouco trabalha, muito suga e sabe utilizar como ninguém seus direitos de cidadão afortunado. No mundo animal (aquele definido até certo tempo de irracional) a coisa funciona tal qual a melhor das orquestras. Cada um com seu papel definido, mas com uma afinada inter