Surpreender-me sempre com o rotineiro!²
Quem diria que em plena segunda-feira eu teria uma experiência dessas. Foi algo tão mágico e singelo que, depois do acontecido, o dia se foi e minha garganta não mais pedia, ordenava um grito. Estava eu numa das muitas salas de aula por onde transito cotidianamente. O dia começava, e como já adiantei, era segunda. Minha cara não era a das mais felizes, meu corpo ainda procurava onde escondi um tal descanso. Fui aplicar prova de filosofia e marquei com uma aluna uma reunião pós-aula para que ela me apresentasse o trabalho que faltara entregar. Eu, mantendo a fama de exigente, indiquei que só aceitaria uma defesa no gogó. É isso ai, se sabe, fale! Esse é meu lema. Não houve objeção. Nossa, como eu não sabia o que me esperava... A aluna M, é assim que a chamaremos, compareceu no horário previsto, agora em outra sala, onde eu dava continuidade ao dia de aulas. Ela puxou a cadeira e sentou próximo a mim. O assunto era a filosofia tominiana. M mostrou-se tranquil