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Mostrando postagens de março, 2012

A poesia da falta

Não há escárnio na dor Há somente o esquecimento do amor Por um minuto sequer Se se pudesse ter O prazer daquilo que não purifica a alma Mas que, de tanto prurido, faz coçar, arder Sou o ar indigesto da felicidade pueril Sinto falta da poesia que me falta Temo a ausência orgânica O soro que percorre minhas veias não ventila meu peito Por Natália Freitas

Cadência sim. Decadência, jamais!

Ó, meu amor, a ti devoto todo meu querer No riso, na dor, no labor e, ainda mais, no amor É nos teus braços que desejo me entregar Num bailado quebrado, atrapalhado e nada ensaiado desejo rodar Por esse salão tão meu, tão seu  Que faz da minha vida mais vida  E que leva junto conosco todos aqueles sorrateiros  Que, ao menos por uma noite, se deixam levar A mediocridade nos deixou, por pura birra.  Teimando em ser burra por não gostar de sambar E pra ela respondemos:  - Vá ser burra sozinha, porque queremos mesmo é sambar! Por Natália Freitas