Obedeça
Vá embora se não conseguir lidar com minha chatice E meus cabelos inequivocamente lindos Se não souber me abraçar quando eu tentar fazer de você meu ninho Vá se não entender minha fúria nos dias turvos Se não conseguir ler a mim, poesia dadaísta Bata a porta se eu continuar sendo mais do que você suporta Mude de calçada quando me vir e suas mãos anunciarem seu permanente amor Desligue seu celular. Ele também sabe pra quem você quer ligar Jogue fora aquela carta que não te escrevi. Você não a entenderia Me arranque dos seus sonhos se puder E esqueça que seu melhor sorriso já fui eu Não levante hoje buscando meu rosto preguiçoso Engana-se! Seu lugar nunca foi dentro de mim Abandone o desejo daquele filme que veríamos esse sábado Fique sem graça quando nossos amigos te disserem "vacilão" Porque é precisamente isso! Eu daqui farei o mesmo Já troquei os lençóis e aquela almofada sua de lugar Uma nova playlist. E novo lugar na cama E sabe sua camisa preferi