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Mostrando postagens de agosto, 2019

Ecos

Para pensar é preciso desembarulhar. Volta e meia, me pego assim, lotada de vozes inquilinas. E me reconheço apátrida de mim. Fazem tanta zuada elas. Ouvem músicas de que não gosto e sem fone de ouvidos. E me assusta. Ele. O silêncio. No meu medo, também o imagino cheiroso, sorridente. Bom de abraçar e chamar para um café. Do meu silêncio ainda não sei. Anteotem até pedi ao mundo para falar mais baixo. Ou até mesmo dormir um pouco. Não me obedeceu. Imagina só: Eu ficaria com a praia vazia e as ondas a chacoalhar. Haveria uma rua. Um cachorro também. Sobre um banco, um livro aberto naquela página abandonada há tempos. E sentaríamos. E conversaríamos. Eu e o silêncio. Por Natália Freitas

(des)veneno

Extraviada via Estragada E o viado lia Normas de inconduta Ia a contragosto E de resto o gozo uma puta raiz anal(isar)