Ecos
Para pensar é preciso desembarulhar.
Volta e meia, me pego assim, lotada de vozes inquilinas.
E me reconheço apátrida de mim.
Fazem tanta zuada elas.
Ouvem músicas de que não gosto e sem fone de ouvidos.
E me assusta. Ele. O silêncio.
No meu medo, também o imagino cheiroso, sorridente. Bom de abraçar e chamar para um café.
Do meu silêncio ainda não sei.
Anteotem até pedi ao mundo para falar mais baixo. Ou até mesmo dormir um pouco.
Não me obedeceu.
Imagina só:
Eu ficaria com a praia vazia e as ondas a chacoalhar.
Haveria uma rua. Um cachorro também.
Sobre um banco, um livro aberto naquela página abandonada há tempos.
E sentaríamos. E conversaríamos. Eu e o silêncio.
Por Natália Freitas
Volta e meia, me pego assim, lotada de vozes inquilinas.
E me reconheço apátrida de mim.
Fazem tanta zuada elas.
Ouvem músicas de que não gosto e sem fone de ouvidos.
E me assusta. Ele. O silêncio.
No meu medo, também o imagino cheiroso, sorridente. Bom de abraçar e chamar para um café.
Do meu silêncio ainda não sei.
Anteotem até pedi ao mundo para falar mais baixo. Ou até mesmo dormir um pouco.
Não me obedeceu.
Imagina só:
Eu ficaria com a praia vazia e as ondas a chacoalhar.
Haveria uma rua. Um cachorro também.
Sobre um banco, um livro aberto naquela página abandonada há tempos.
E sentaríamos. E conversaríamos. Eu e o silêncio.
Por Natália Freitas
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